quarta-feira, 19 de julho de 2017

Par de Luxo - Leanne Banks - Os Bellagio 01

Título Original:
Feet First
Copyright © 2005 by Leanne Banks

Protagonistas:
Marc Waterson e Jenny Prillaman


Sinopse:


Conquistando o amor passo a passo… 

Criar calçados é o que Jenny Prillaman sempre desejou. E seu sonho se realiza ao ser convidada a desenhar o par perfeito para o casamento de uma socialite. Já lidar com a cliente é outra história… Sem contar ter que conviver com Marc Waterson, seu novo-chefe-tudo-de-bom-para-ser-ignorado-por-muito-tempo. Fazer da Bellagio Shoes um sucesso internacional é a maior ambição de Marc. Mas, na vida pessoal, o que ele quer mesmo é encontrar a mulher certa. Pena que Jenny esteja decidida a focar no trabalho em vez de se tornar a esposa de um executivo. Contudo, Marc sabe que o caminho para coração dela é um par de sapatos que seja só luxo!



Resenha:

Eu estava enrolando para começar essa série. Na verdade, estava com ela salva no Kindle há bastante tempo e nada de começar. Esta semana, me decidi e olha, não me arrependi. Que livro gostoso de ler! Demorei três dias, apenas porque só consigo ler na ida e vinda do trabalho e na hora do almoço, mas ele é delicioso. Como eu dei risada! Um livrinho leve e engraçado e estava sentindo falta disso. Nada de mocinhas sofredoras ou mocinhos cruéis. Nada disso! Marc e Jenny é o típico casal enrolado de comédia romântica. Eu eu amo isso! Não posso deixar de falar dos coadjuvantes! O QUE É O CHAD? Só digo uma coisa: Chad é a melhor pessoa da vida! Ele é aquele amigo gay que toda mulher deveria ter. Que chega na nossa casa abrindo a geladeira, procurando o que comer, mas que também, chega com o DVD do seu cantor favorito e prepara um ótimo drink, quando estamos na bad. Que curte a bad com você! Aquele amigo que, quando sua vida está um caos, ele assume as rédeas da situação para te deixar tranquila. E claro, que se passa por heterossexual para fazer ciúmes no nosso boy. Como não amar? Hahahahahahaha. Há também Anna, a vizinha de Jenny, que é mãe solteira e tem uma filhinha adorável chamada Stella. Ela também é ótima. Aquela amiga confidente que te dá altos conselhos, mas faz umas bobagens enormes quando o assunto é com ela mesma. Quem nunca? hahahaha.. Liz apareceu pouco nesse livro, mas também é bem maravilhosa, mas não posso deixar de falar de Brooke, a patricinha que é o centro da história que une nossos protagonistas. Eu imaginei a Brooke, meio Paris Hilton, com muito dinheiro e pouco cérebro, mas que não é uma má pessoa. No fim, gostei muito dela, com todas as suas trapalhadas. Dei 5 estrelinhas para esse livro, porque juro que gostei demais. Fazia tempo que um livro não me fazia rir alto!


Jenny é secretária do designer principal da Bellagio, uma empresa fabricante de sapatos. Sal está com problemas pessoais e se afoga na bebida e Jenny, muito leal, sempre o acoberta, até que ele decide se internar em uma clínica de reabilitação,  justamente quando deveria providenciar os sapatos de casamento de Brooke Tarantino, prima patricinha e rebelde de Mar Waterson, o vice-presidente da empresa. Marc, por indicação de Sal, descobre os talentos de Jenny e propõe que ela desenhe os sapatos de casamento de Brooke. Todo o pré-casamento de Brooke está envolto em um reality show, inclusive. Jenny, mesmo sabendo que não será o seu nome estampado, aceita a proposta de desenhar no lugar de Sal, só não consegue deixar de lado a atração que sente pelo vice-presidente. 
Marc é um homem incrivelmente metódico que planeja absolutamente tudo. Está procurando uma esposa, mas ela deve se adequar a uma série de termos pré estabelecidos por ele e nessa empreitada conta  com a ajuda - péssima, por sinal - de seu melhor amigo Gino. Jenny está obcecada com a ideia de ter pelo menos uma noite com Marc, e com isso decide mudar o visual, o que dá muito certo, porque ele passa a notá-la. Pode parecer superficial, mas não é, e eles, por diversos motivos, acabam se aproximando, até se envolvem sexualmente. Só que nenhum dos dois consegue aceitar a ideia de aquela ser a única vez. Marc até reluta, por ser o chefe, mas Jenny, e nesse ponto eu gostei muito, está decidida e coloca as cartas na mesa, dizendo com todas as letras o que quer dele. Esses dois vão te fazer dar muita risada. Créditos principais para Chad.


*** Trilogia "Os Bellagio" ***

2 - Par de Luxo - Walker Gordon e Trina Roberts
3 - Par Ideal - Jake O´Connell e Amelia Parker

Pontos Altos:

Jenny pousou o guardanapo ao lado do prato e se retirou. Necessitando de um momento para se recompor, lavou as mãos e aspergiu água no pescoço. Em seguida, reaplicou o batom, durante todo o tempo repetiu para si mesma que não se importava se Marc acabasse a noite amarrotando os lençóis com a Miss Rainha do Tomate. Droga! Como fora Gino quem os apresentara, Marc poderia até mesmo decidir se casar com ela. Mais uma vez, sentiu o estômago revirar e franziu a testa diante do espelho. Controle-se, disse a si mesma. Não desejava um relacionamento duradouro com Marc. Tudo que queria era pegá-lo emprestado por um tempo. Inspirando fundo, Jenny deixou o toalete e quase colidiu com Marc. As mãos longas se fecharam em seus braços para estabilizá-la. 

– Opa! – disse ele. 
– Desculpe, não o vi. Está meio escuro aqui. 
– Tudo bem. Como você está? – perguntou ele, soltando-lhe os braços. 
– Bem – respondeu Jenny. – E você? 
– Bem. Estou bem – disse ele. – A comida daqui é ótima. 
– Sim, deliciosa. – Seguiu-se um silêncio constrangedor. – E o serviço – acrescentou Jenny – também é excelente. 
– Sem dúvida. Essa é uma das razões pelas quais gosto de comer aqui. – O olhar de Marc prendeu o dela. – Como está indo seu encontro? 
O coração de Jenny batia como um tambor contra as costelas. 
– Ele está adorando a comida – respondeu. – Como disse, é um homem muito divertido. 
– O rosto dele me parece familiar, mas não consigo me lembrar de onde o vi. 
Jenny engoliu em seco. E se Marc descobrisse quem era Chad e para que lado ele pendia? 
– Talvez ele tenha um daqueles rostos que sempre nos parecem familiares. 
– Talvez – concordou Marc, mas ela quase podia ver a mente sagaz vasculhando as imagens armazenadas. – Qual é o nome dele? 
– Chad Garcia. 
– Hummm. Vão dançar depois do jantar? 
– Não sei. Ainda não decidimos. Acho que comi demais para dançar. Talvez queira fazer algo mais tranquilo. E o seu encontro, como está indo? 
– Muito bem. 
– Ela é linda – elogiou Jenny. 
– Uh-huh – concordou ele em um tom distraído. 
– Miss Rainha do Tomate, certo? 
– Sim. 
– Ela de fato tem uns tomates enormes. É impressionante o que os médicos conseguem fazer hoje em dia, certo? 
No instante em que as palavras maliciosas escaparam dos lábios, Jenny teve vontade de engoli-las de volta. Aquele era sem dúvida um dos momentos em que a boca continuava a trabalhar enquanto o cérebro embotava. Estava horrorizada consigo mesma. Por que deveria se importar se Marc preferia os tomates da miss? Marc paralisou, antes de puxá-la para um canto do corredor e encostá-la à parede. 
– Está insinuando que os atributos de minha acompanhante são artificiais? 
Jenny entreabriu os lábios e voltou a fechá-los. 
– Como eu poderia saber? – Ela deveria acabar a frase por ali, mas não conseguiu se conter. – Aquela mulher parece ter sido toda remodelada. 
– E como pode saber? – disse Marc. 
– Os atributos de sua acompanhante são artificiais – decretou Jenny. A pequena porção educada e paciente que possuía foi sobrepujada por instintos obscuros e primitivos que a deixaram aterrorizada. – E os seus não são – disse Marc. Jenny sustentou o olhar por um longo instante, antes de sussurrar: 
– Deveria saber. 
Algo carnal faiscou naqueles olhos e, antes que ela se desse conta do que estava acontecendo, Marc espalmou a mão longa atrás da nuca, puxou-a na direção dele e capturou os lábios com um beijo ousado. 
– Por que fez isso? – perguntou Jenny, quando por fim ele interrompeu o beijo. 
– Para você pensar, caso decida fazer algo mais tranquilo com seu acompanhante depois do jantar.  
Os lábios sensuais se curvaram em um sorriso torto e malicioso. – Embora eu tenha acabado de me lembrar de onde o conheço. Ele trabalhava em um bar no centro da cidade e paquerava um dos meus parceiros de squash. Seu acompanhante é gay, certo? Estava tentando me enganar? 
Jenny sentiu um calor abrasador subir para o rosto e agradeceu à sua boa estrela por estar escuro no corredor. 
– Ele pode ser gay, mas pelo menos não tem atributos artificiais. – Jenny recuou e empinou o queixo em uma expressão desafiadora. – Há muitos homens heterossexuais com quem eu poderia sair. Na semana passada, recusei o convite de um homem que trabalha na Bellagio. Chad estava disponível esta noite. Ele poderia estar disposto a me levar para uma boate, onde eu pudesse conhecer homens heterossexuais. Na verdade, talvez façamos isso após o jantar. Jenny começou a se afastar, mas ele a segurou e a puxou para trás. 
– Não me incomodo nem um pouco, mas não deveria se enfiar na cama de qualquer um, apenas para me provar algo. 
– Não farei isso para provar nada. 
– Também não tem que fazer para provar a si mesma que é sexy. 
– Se não se importa, então por que está tentando me convencer a não ir para a cama com outro homem? 
– Não estou – defendeu-se ele. – Não tenho nada a ver com isso. 
– Tem razão – rebateu Jenny, sorrindo. – Assim como também não é da minha conta se você gosta de tomates artificiais ou naturais. 
As narinas de Marc se dilataram, enquanto ele a encarava com um olhar conflituoso. 
– Não tive muito tempo de apreciar seus tomates – disse ele. 
– Foi escolha sua – disparou Jenny. 
Os olhos de Marc se tornaram escuros com uma mistura de emoções indecifráveis. Praguejando baixo, ele a puxou outra vez contra o corpo e se apossou dos lábios carnudos com um beijo profundo e exigente que a fez lembrar a vez que o imaginara como um guerreiro antigo. Entreabrindo os lábios para permitir a invasão da língua ousada, ela ergueu as mãos e enterrou os dedos na massa espessa de cabelo escuro. Com um gemido baixo, Marc a empurrou contra a parede e pressionou o corpo ao dela desde os joelhos até o peito. A rigidez da ereção a deixou chocada. Não conseguia acreditar que era capaz de despertar um desejo tão intenso em Marc. Em um recôndito da mente que não se encontrava embotado pelos hormônios, ela ouviu risadinhas baixas. No mesmo instante, Marc recuou alguns centímetros. Jenny inspirou profundamente e soltou o ar devagar. 
– Uau! 
Marc fez um movimento negativo com a cabeça. 
– Isso é loucura. 


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