sexta-feira, 28 de julho de 2017

Par Perfeito - Leanne Banks - Os Bellagio 02

Título Original:
Underfoot
Copyright © 2006 by Leanne Banks

Protagonistas:
Walker Gordon e Trina Roberts
Sinopse:

A poucos passos da paternidade!


Trina Roberts agiu sem pensar quando foi para a cama com Walker Gordon. Afinal, ele não passava de um homem carente de consolo depois de ter sido abandonado no altar em cadeia nacional… A bem-sucedida relações-públicas da Bellagio Shoes sempre soube que seu amante não estava em busca de um final do tipo felizes-para-sempre. Por isso, meio que se esqueceu de comunicar a Walker uma certa novidade quando ele aceitou um emprego no exterior. Mas Walker voltou. E entendeu logo a situação. Agora, em vez de calçados de luxo para mulheres, tudo o que ele vê é um par perfeito de sapatinhos… para bebê!




Resenha:


Eu comecei esse livro bastante animada, até porque amei o livro da Jenny e do Marc, no qual dei muita risada e quando comecei a ler este, posso dizer que me deu uma esfriada, a principio. Digo "a principio" porque achei o começo muito morno, muito fraco. Nada acontecia e a insistência do Walker em não ceder sobre o fato de ser pai estava me irritando sobremaneira! Mas, a partir de determinado ponto do livro, posso dizer que me encantei. Ainda não posso dizer que me apaixonei pelo Walker, mas a Trina é uma, mulher para ninguém colocar defeito, em toda acepção da palavra! Mulher guerreira, batalhadora, que não se deixou abater quando se viu grávida e sozinha. E totalmente das minhas! Não ficou o livro todo escondendo do Walker que ele era o pai da Maddie, nem tão pouco ficou fazendo gracinhas para que ele assumisse a filha. Ela não contou a principio, e quando contou, já foi logo dizendo que não queria nada dele. Eu faria da mesma forma! Já o Walker... Nossa, o Walker! Que homem cansativo! Eu não simpatizei muito com ele, apesar de amar as cenas hot.. Acho que o que mais me irritou foi essa história da "herança Gordon" de que eles não servem para ser pais, principalmente, porque seu pai o abandonou. Oi? E ele, com essa insistência em se manter afastado deliberadamente, não estava fazendo o mesmo com Maddie? Ele fugia tanto de ser como pai e era exatamente como ele! Isso me irritou muito. Acho que se eu fosse a Trina, nunca mais olharia na cara dele, principalmente, quando ele veio com a conversinha de arranjar um marido para ela, porque a menina não podia crescer sem um pai. Oi, de novo? Eu não sei, mas eu não simpatizei com esse personagem. Adorei a Trina, o tio Harry, a Daniele e até o BJ, que apesar de ser "avoado", quando soube da paternidade do irmão, chamou ele na "chincha", como costumamos dizer e lhe disse que ele deveria ser homem e assumir sua filha. Aplausos para essa cena. Dei três estrelinhas pelo começo morno e pelo protagonista antipático.


Trina trabalha como Relações Públicas da Bellagio e depois do fiasco do casamento-não-casamento de Brooke e Walker, encontra casualmente o noivo em um bar e acaba passando a noite com ele. Uma noite muito quente, mas que os dois não se lembram de muita coisa, pois estavam embriagados. Para esquecer a vergonha do casamento, Walker se muda para Paris e Trina se descobre grávida. Como era de seu conhecimento que Walker não desejava ser pai, decide não contar nada para e assumir seu bebê sozinha, contando apenas com o apoio de sua mãe, a qual não costumava se dar muito bem em sua adolescência. Passado uns meses, Walker retorna e Trina se vê obrigada a confessar que teve uma filha dele. No início, ele não acredita que possa ser o pai, pois se submeteu a uma vasectomia, mas depois de um exame de DNA, tudo se esclarece. Ele continua não desejando ser pai e bola um plano para arrumar pretendente para Trina. Me imaginem revirar os olhos, por favor! Ah! Nesse livro, também temos o casamento de Marc e Jenny! Créditos para todos menos Walker!

*** Trilogia "Os Bellagio" ***

1 - Par de Luxo - Marc Waterson e Jenny Prillaman
3 - Par Ideal - Jake O´Connell e Amelia Parker

Pontos Altos:

" Ao relancear o olhar à porta de entrada, estacou de modo abrupto.
Brooke Tarantino se encontrava parada diante de Walker. Com uma das mãos pousadas em seu
braço, falava de maneira acalorada e ele parecia estar concentrado no que a ex-noiva dizia.
Algo no íntimo de Trina pareceu revirar, causando-lhe uma onda de náusea repentina.
– Ela parece estar suplicando o perdão do ex-noivo – disse uma voz masculina ao lado dela. – Fico
imaginando se Walker cairá na conversa dela – acrescentou o homem.
Trina desviou olhar dos dois para se deparar com Chad Garcia, trajado com um smoking e uma
gravata púrpura em todo seu esplendor.
– Chad, sou Trina. Tenho certeza que se lembra...
– Claro que me lembro de você. Eu a vi na QVC, falando maravilhas de Jenny. – Ele arriscou um
olhar à pista de dança. – Estou precisando de uma folga do papel de anfitrião esplendoroso e
competente. Quer dançar? – Trina pestanejou várias vezes, sem saber o que dizer. – Sou um arraso na
pista de dança. Vamos – disse ele, segurando-a pela mão.
– Mas...
– Vamos. Sei que veio desacompanhada. Farei você parecer uma diva. Depois que concluir minha
performance, todos os homens heterossexuais da festa formarão fila para dançar com você.
– Não sei se...
– Deixe comigo. O único problema é que nenhum desses heterossexuais sabe dançar como eu. Será
uma péssima troca, mas valerá a pena – acrescentou, posicionando-se para dar início à dança.
A banda começou a tocar uma música de Carlos Santana e Trina se esforçou para acompanhá-lo.
Chad tornava tudo divertido, ria quando ela errava o passo ao mesmo tempo que, com extrema
maestria, lhe ocultava o deslize. Ele a puxou contra o corpo e a deixou chocada quando lhe tocou o
pescoço com os lábios.
– O que está fazendo?
Chad soltou outra risada.
– Relaxe. Faz parte da dança. E não olhe agora, mas Walker está com os olhos grudados em nós.
Trina o fitou, atordoada.
– É muito observador – disse ela, imaginando quanto aquele homem sabia.
– Jenny também acha. Minha habilidade em ler fisionomias é, ao mesmo tempo, um dom e uma
maldição. Estava parecendo uma mulher que havia acabado de levar um pé no traseiro. – Chad sorriu,
exibindo os dentes alvos. – Agora, não mais. – Ele a girou mais algumas vezes e a música chegou ao fim.
– Trina – Liz a chamou a alguns metros de distância. – Chad está causando problemas outra vez?
Jenny deixou instruções claras para que eu a apresentasse a David.
– Então, apresente – Chad concedeu.
Liz a segurou pela mão e a puxou para fora da pista de dança. – Ele é um exibido.
– Um exibido maravilhoso.
– Sim, é uma pena que seja gay. Venha comigo. Vai gostar do presente que mamãe Liz reservou para
você. David – chamou ela e um homem alto, de cabelo louro e olhar divertido, ergueu uma das mãos,
acenando.
– Aqui.
– Essa é Trina Roberts. Jenny me pediu para que o apresentasse a ela.
Os olhos de David faiscaram, divertidos.
– Agora posso entender por que Jenny achou que eu gostaria de conhecê-la, mas por que Trina se
interessaria em ser apresentada a mim? – brincou ele, estendendo a mão. – David Owen. Prazer em
conhecê-la. Muito gentil da parte de Jenny me fazer esse favor.
Os comentários lisonjeiros massagearam-lhe uma parte do ego que ela não sabia que estava ferida.
Trina sorriu.
– O prazer é meu.
– Que tal um drinque, depois de toda aquela dança? Com certeza não sou um dançarino tão
gabaritado quanto o seu par.
Trina soltou uma risada baixa.
– Um drinque seria ótimo. Tive de me esforçar muito para acompanhá-lo.
David ergueu uma taça de champanhe da bandeja de um garçom que passava e a ofereceu a ela.
– Em minha opinião, se saiu muito bem.
– Aí é que está. Ele é tão habilidoso que sabe como fazer a parceira parecer boa também – retrucou
ela, pronta para desviar o assunto de si mesma. – De onde conhece Marc e Jenny?
– Fui colega de faculdade de Marc. Éramos da mesma fraternidade.
– Aposto que têm muitas histórias excitantes desse tempo.
– Agora ele é um homem casado. Meus lábios estão selados. Jenny me falou de você.
– Oh, é mesmo?
David anuiu.
– Disse que gostaria de nos apresentar, mas antes eu teria de passar no teste dela.
– E você passou?
– Acho que sim.
– Sou mãe solteira – Trina disparou.
– Eu sei – disse ele. – Viajo com frequência, portanto, não tenho muitas oportunidades para
conhecer mulheres interessantes. Vamos trocar telefones e endereços de e-mail?


– WALKER, SEI que é lhe pedir demais – Brooke disse. – Mas me encontro em uma péssima situação.
Meu pai ainda está furioso comigo e...
Walker avistou Trina finalmente sozinha, próxima à recepção. Observara-a dançar com Chad e
conversar com um homem que parecia interessado em mais do que um simples bate-papo. Walker
sentia como se alguém lhe tivesse ateado fogo ao estômago. E o fato de Brooke abordá-lo a todo
momento, para lhe pedir ajuda, não estava ajudando em nada. Viu o olhar de Trina vagar em sua
direção e sustentar o dele por um longo instante. Era como se um córrego de águas amenas lhe
abrandasse todas as asperezas. E então, olhou para a esquerda e virou o rosto outra vez.
A voz de Brooke continuava a soar em sua orelha esquerda.
– Se pudesse me ajudar, ao menos desta vez...
– Falo com você mais tarde – Walker a cortou, se encaminhando na direção de Trina.
Porém, Dora se interpôs no caminho, com um sorriso que exalava uma determinação assustadora.
– Adoraria sequestrá-lo e levá-lo para a pista de dança.
– Agora, não, obrigado. – Walker a contornou e prosseguiu, acenando para algumas pessoas que o
chamavam, enquanto abria caminho pela multidão, até se postar diante de Trina.
– Olá – disse ele.
– Olá para você também – Trina retrucou com um sorriso.
– Esteve ocupada.
Trina arqueou as sobrancelhas.
– Você também.
– Leve-me daqui – desafiou ele. "

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