Título Original:
Footloose
Copyright © 2006 by Leanne Banks
Protagonistas:
Jack O´Connell e Amelia Parker
Sinopse:
Trabalhar para Bellagio Shoes pode parecer um sonho. Mas para a exausta e subestimada Amelia Parker, ser assistente de Lillian Bellagio é quase um pesadelo. Tudo melhora quando Amelia é incumbida de acompanhar a chefe até sua propriedade em Keys. Trocar o salto agulha por chinelos não seria nada mau. Principalmente quando sua estada na ilha passa a incluir o sensual e misterioso investidor Jack O'Connell. Ele a desafia a sair da rotina e cometer “loucuras”. Como nadar nua e viver um romance quente e passageiro! Eles até podem parecer opostos, mas logo Amelia começa a pensar se não teria encontrado o seu par ideal.
Resenha:
Nooossaaa! Como eu achei o começo desse livro chato! MEU DEUS! Por isso, tive tanta dificuldade em terminar a leitura. Levei uns 20 dias! De cara, já não fui com a cara do protagonista e acho que isso ajudou! O livro começa com a Amelia, a assistente de Trina, do segundo livro, sendo transferida para Keys, para ser assistente pessoal por um tempo, da toda poderosa da Bellagio, Lilian Bellagio. Como vimos no segundo livro, Amelia sofre uma forte desilusão amorosa com seu namorado de toda vida, Will, e quando começa este livro, ela, após tomar outro fora, decide começar a viver. Deixe-me acrescentar a raiva que eu tinha da Amelia, por ela viver em função do tal do Will, desde a forma como se vestia até como se penteava, passando pelo modo como arrumava a casa, tudo era para agradar o Will. A criatura não tinha vontade própria! Isso, desde o segundo livro, me irritou sobremaneira, mas enfim. O caso é que Amelia se libertou do chato do Will e decidiu criar uma lista, do tipo, "Coisas para fazer antes de morrer". Bem, não era muito bem isso, mas era quase, e então, ela estava em um bar, calmamente escrevendo sua lista e bebendo um Hurricane, quando aparece Jack. Preciso acrescentar porque não fui com a cara do Jack. Tipo, o cara se aproxima de Amelia, descobre que ela trabalha na Bellagio e como tinha interesses ocultos, começa a tirar informações dela deliberadamente, enquanto a faz beber mais e mais. Eu achei isso bem mau caráter. Aí, já sabem. Garrei ranço. A medida que o livro vai se desenvolvendo, nessa primeira parte, eu fui achando cada vez mais chato e tive cada vez mais dificuldades em ler. Quando finalmente, a história volta para Atlanta, e aí, eu já havia levado uns 20 dias, tudo começa a melhorar consideravelmente. Eu começo a simpatizar bem mais com Jack, porque aí então, o interesse dele por ela, se mostra mais verdadeiro e eu consegui sentir isso. Amelia descobre que foi usada e sente raiva de Jack, mas não consegue resistir a atração. Outra coisa que eu não gostei: Ela sabia que ele era odiado na Bellagio e por isso, não quis tornar público que o conhecia. Achei isso bem feio da parte dela. Ele fica sendo o segredinho sujo dela até que ele se cansa e dá um ultimato nela. Eu achei que a série acabou muito de repente, e eu senti falta de uma interação maior entre as três séries. Apesar de Marc e Jenny aparecerem mais neste terceiro livro, Walker nem deu as caras e Trina apareceu muito pouco. Gosto quando há uma interação mais forte entre os casais das séries. Achei o reencontro com Will no casamento da irmã, mega desperdiçado. Achei que ele deveria notar que ela estava diferente graças ao Jack, sei lá. Ele não teve nem fala! Também senti falta do desfecho da história da Brooke e do Ian. Procurei para ver se tem um livro só deles, mas até então, não achei nada. Vamos ver se ainda será lançado. Para este, dei duas estrelinhas, pela segunda parte.
*** Trilogia "Os Bellagio" ***
Pontos Altos:
Sentindo-se como um animal faminto, Jack a observou sorver goles de vinho enquanto ele
tomava duas cervejas. Amelia estava sentada no sofá e ele ocupava uma cadeira.
– Você parece inquieto. Está preocupado com seu tio?
– Não muito. Tom está bem melhor.
– Então, o que há de errado?
– Você viajou até Chicago e eu sequer a levei para jantar.
– Esse não era o propósito desta viagem. Está tudo bem.
– Não para mim – resmungou Jack, erguendo-se da cadeira.
Amelia imitou-lhe o gesto, estudando-lhe o rosto.
– Terá de dormir sozinha esta noite. Não estou cansado o suficiente para não me aproveitar da
situação.
Ela o encarou por um instante que pareceu se estender pela eternidade e, em seguida, lhe retirou
a cerveja da mão e a pousou sobre o balcão da cozinha americana. Em seguida, segurou-lhe a mão e
o puxou.
– Vamos para a cama.
– Amelia... – começou ele.
– Confie em mim.
Quando alcançou a cama, depositou-lhe um beijo no rosto e lhe acariciou o cabelo. Era uma
sensação deliciosa, mas Jack queria mais. Quando Amelia lhe capturou os lábios, ele escorregou as
mãos por baixo da blusa do pijama que ela usava para lhe tocar os seios. No minuto seguinte, as
mãos delicadas o ajudavam a livrá-la da peça.
Ao mesmo tempo que lhe sugava a língua para dentro da boca, Amelia baixou as mãos e as
introduziu sob o cós da calça de Jack, e por dentro da cueca, até lhe tocar a masculinidade. Ele
sentiu todo o sangue do corpo se concentrar naquele ponto. A combinação dos lábios macios e
daquelas mãos ávidas o estava levando à loucura. Encontrava-se tão excitado que não sabia se seria
capaz de se controlar...
Abandonando-lhe a boca, ela traçou uma trilha de beijos molhados pelo abdome definido dele.
Jack sentiu a excitação atingir um nível quase insuportável. Precisa avisá-la de que não estava
conseguindo deter as reações do corpo. Que estava prestes a perder o controle.
Quando ela lhe escorregou a cueca pelos quadris, Jack praguejou baixo.
– Oh, Amelia...
– Confie em mim – sussurrou ela, fechando os lábios em torno da sua ereção.
O prazer e o erotismo o deixaram sem palavras. Jack amava a visão daquele cabelo macio e
ondulado espalhado por suas coxas. E amava a boca macia que executava aquela carícia íntima com
maestria.
A massagem excitante dos lábios macios em sua masculinidade excitada era demais. O clímax o
atingiu como um trem desgovernado. Ele afastou a boca de Amelia, mas ela o surpreendeu,
puxando-lhe os quadris contra o corpo e recebendo a seiva do seu prazer nos seios.
– Ah, meu De... – Ele lutou por ar enquanto fixava o olhar em Amelia, que parecia uma
combinação de algo angelical com o sonho mais sedutor que um homem podia ter. Jack afundou
no colchão, exausto.
Ela procurou-lhe o rosto.
– É a primeira vez que você...
– Não o ato todo – respondeu ele. – Mas o final...
– Oh – disse Amelia, um sorriso lhe curvando os lábios. – Bem, isso é meio divertido.
– Sou um cachorro egoísta.
Amelia fez que não com a cabeça.
– Deixarei que me compense outra hora.
Tomaria aquela dívida como uma missão, pensou ele, enquanto adormecia, minutos depois.
Classificação:
