segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Simplesmente Amor - Leanne Banks - Os Barones de Boston 01

Título Original:
The Playboy and Plain Jane
Copyright © 2003 by Harlequin Books S.A.

Protagonistas:
Nicholas Barone e Gail Fenton
Sinopse:

De solteiro disponível a pai confuso.

Nicholas Barone, um dos melhores partidos de Boston, mal podia acreditar que Molly, um bebê de um ano, era sua filha. As únicas preocupações desse sexy executivo eram seus parentes italianos, sua empresa e suas namoradas socialites. Até que uma menininha do tamanho de uma boneca mudou completamente suas prioridades. Incluindo ter de contratar Gail Fenton, uma babá para a pequena. Em poucos dias, Gail conseguiu arrancar um sorrisinho da pestinha. E também tirar o sono de Nicholas. Atormentado por fantasias selvagens com uma virgem que dormia no quarto bem ao lado do seu, ele sabia que agora sua vida mudaria para sempre. Pois, ao contrário de suas antigas amantes que queriam apenas seu dinheiro e seu nome, Gail desejava o coração de Nicholas.


Resenha:

Preciso começar dizendo, que para mim, essa série dos Barones começou suuuper bem! Amei o Nicholas! Amei o Nicholas e Gail! Amei a Gail e a Molly! Amei o Nicholas, a Gail e a Molly! hahahahaha.. Lindos! E já me deu vontade de devorar toda a série! A história do Nicholas e da Gail é beeem fofa! Eu adorei o fato de ela ser meio "machinho", ter vários amigos homens e ter a rotina de jogar vôlei nas suas folgas com eles. Eu imaginei que isso ia dar um caldo com o Nick  e em alguns momentos, até deu. Menino possessivo, esse Nicholas! Realmente, o inverossímil de tudo é Gail ser formada em Ciências da Computação e preferir trabalhar como babá, mas nada que possa estragar a magia do livro. Gostei muito das faíscas que existia entre os dois antes de eles se envolverem. Eles têm muita química e o livro é recheadinho de cenas HOT. A-DO-RO! O modo como a sedução foi acontecendo foi muito atrativa para nós, leitores, e acaba por nos prender. Devo dizer que o Nicholas não foi um santo o livro inteiro. Ele fez nossa mocinha chorar, mas mesmo assim, achei ele um querido! Outra: AMEI a primeira vez deles! Dei 4 estrelinhas! (:

Gail se candidata ao cargo de babá da filha de Nicholas. Uma filha que ele acabou de descobrir. Ela se acha feia e desengonçada, mas de alguma forma, chama a atenção de Nicholas e rola uma atração forte. Os dois acabam se envolvendo, mas ele sempre deixando claro que não seria duradouro, pois tem seus traumas de relacionamentos passados. Quem não os tem, verdade? Créditos pra Nicholas e para Gail.


Série "Dinastia: Os Barones" 
Ordem Cronológica

- Simplesmente Amor (Leanne Banks) - Nicholas Barone e Gail Fenton

- Doce Adormecida (Caroline Cross) - Gavin O´Sullivan e Coleen Barone
- Fantasia Real (Sheri Whitefeather) - Flint Kingman e Gina Barone
- Admirador Secreto (Elizabeth Bevarly) - Matthew Grayson e Rita Barone
- Paixão em Chamas (Barbara McCauley) - Shane Cummings e Emily Barone
- A Bela e o Anjo Azul (Maureen Child) - Alex Barone e Daisy Cusack
- A Cinderela e o Milionário (Katherine Garbera) - Joe Barone e Holly Fitzgerald
- Medo de Amar (Cindy Gerard) - Daniel Barone e Phoebe Richards
- Regra de Ouro (Kristi Gold) - Ashraf ibn-Saalem’s e Karen Rawlins
- Apelo Selvagem (Anne Marie Winston) - Reese Barone e Celia Papaleo
- Sedutora Particular (Eileen Wilks) - Ethan Mallory e Claudia Barone
- Paixão Eterna (Metsy Hingle) - Steven Conti e Maria Barone



Pontos Altos:

"A campainha tocou. Gail olhou para o relógio. 

— Ah, deve ser Jonathan. É um amigo — disse ela, respon­dendo antes que ele fizesse a pergunta. — Ele ligou e disse que queria assistir a um jogo de basquete comigo. Você disse que eu poderia usar a sala de leitura do andar de baixo à noite se quises­se trazer amigos. Continua valendo? 

Na verdade, não, Nicholas pensou. Depois de seu dia turbu­lento, ele estava curtindo os poucos momentos de conversa com Gail. Mas não era justo limitar completamente a vida social dela só porque estar com ela o relaxava tanto. 

— É claro — disse ele. — Logo estarei lá em cima, em todo caso. 

— Então você pode gravar sua mensagem e encontrar uma foto — sugeriu ela com um sorriso largo, e se dirigiu à porta da frente. — Quero colocá-la na cômoda de Molly, para que ela possa vê-la quando acordar de manhã. 

— Veremos — resmungou ele quando ela abriu a porta. 

Um homem alto, de vinte e tantos anos, agarrou Gail e a levantou do chão. 

— Quanto tempo você ia me deixar aqui fora no frio? Estava começando a achar que estava na casa errada. 

— Jonathan, me ponha no chão. Você só está com medo de perder o começo do jogo — disse ela. 

— Lá vai você partir meu coração novamente — disse ele, dei­xando os pés dela deslizarem até o chão. — Não quero perder um minuto com você. 

— Não venha com essa — disse ela, afastando-se dele. — O único motivo de você estar assistindo ao jogo comigo é que seus companheiros estão ocupados. — Ela deu uma olhada por cima do ombro e seu olhar bateu com o de Nicholas. — Desculpe. Achei que você já tivesse ido. Nicholas Barone, meu patrão — acrescentou ela em tom significativo, para conhecimento de seu convidado. — Este é Jonathan O’Reilly. Jonathan é um de meus colegas do time de vôlei, e também um de meus melhores amigos, embora ele leve um pouco a sério demais o jeito dos irlandeses de flertar. 

Jonathan lançou uma olhada rápida para ela fingindo repro­vação, depois estendeu a mão. 

— E um prazer conhecê-lo, Nicholas Barone. Já consumi uma boa quantidade de seu ótimo produto ao longo dos anos, e ad­miro sua empresa. 

— Obrigado — disse Nicholas, gostando e não gostando da­quele homem ao mesmo tempo. Gail podia insistir em que Jonathan era seu amigo, mas Nicholas tinha bastante expe­riência para sentir que Jonathan queria mais do que amizade com ela. Ele se ofendeu com a desenvoltura com que o ho­mem tocou em Gail, o que era uma estupidez. Desde que Gail fizesse seu trabalho com Molly, ele não deveria se preocupar com seus relacionamentos. — Tem cerveja na geladeira se vo­cês quiserem. 

— Obrigado. Não quero tirá-lo de sua própria sala — disse Gail. — Se quiser ficar conosco... 

Nicholas balançou a cabeça. 

— Não, tenho algumas coisas para ler. 

— E gravar — lembrou ela, com um sorriso. 

— E gravar. Boa noite — disse Nicholas aos dois, e subiu as es­cadas com uma sensação desconfortável de suplício por dentro. Ele ouviu o som da voz baixa de Jonathan, seguida pelo riso de Gail, e parou no meio das escadas. O riso dela, determinado e desinibido, sexy sem intenção, fez com que ele sentisse um de­sejo súbito e chocante. Havia algo naquele som que era viciante, e ele imaginou que fazer Gail rir poderia ser como fazê-la atin­gir o clímax. Aquela ideia o deixou atordoado, mas ao mesmo tempo ele sabia que era verdade. Ela riu novamente, e ele foi possuído pela mesma sensação. Ele reprovou-se. Não conseguia se lembrar de alguma vez ter ficado excitado apenas com o som do riso de uma mulher. Fa­zendo um esforço para abafar a estranha porém firme ânsia de ser o homem a fazê-la rir, ele subiu o restante dos degraus, mas não resistiu à tentação de deixar a porta do quarto aberta para poder ouvi-la rindo novamente.


***


"Gail subiu rapidamente as escadas, despiu-se e vestiu um maiô. Autoconsciente quanto a esbarrar em Nicholas, ela ves­tiu um conjunto de moletom também. Desceu os dois lances de escada até o miniginásio e encontrou a luz já acesa e a banheira quente borbulhando como um convite. 

Com um suspiro de alívio por não ter Nicholas à vista em lu­gar algum, ela tirou o moletom e entrou na banheira. Mergulhou na água quente e gemeu quando os músculos imediatamente co­meçaram a relaxar. Fechou os olhos e sentiu a água. 

— É o ombro direito? — disse Nicholas por trás dela, surpreen­dendo-a e fazendo-a se endireitar. Ela sentiu a mão dele em sua pele nua. — Você precisa relaxar. 

— Ficaria agradecida se você não viesse sorrateiramente por trás de mim. 

— Não vim sorrateiramente. Você estava quase dormindo. — Ele massageou o ombro dela, delicadamente. — Relaxe. 

Enquanto você me toca?, ela pensou. Sem chance. Gail fe­chou os olhos e expirou. Desde que ele ficasse fora da banheira quente, tudo estaria bem. Ela se permitiu relaxar, enquanto os dedos dele massageavam seus músculos retesados. 

Ela sentiu que ele mudava de posição e sussurrava algo. 

— Isto é muito difícil nesta posição. Eu vou entrar. 

E agora? 

— Não! Não é mesmo necessário. Você já fez o suficiente — dis­se Gail, levantando-se da banheira. — Mais do que o suficiente. 

— O que há com você? — perguntou Nicholas, olhando para Gail como se ela tivesse um parafuso solto. Ele entrou na água borbulhante. — Por que você está em pânico? Você tem algum tipo de fobia a banheiras quentes ou algo assim? 

— Não, mas... — Ela interrompeu, perturbada, sentindo-se co­rar. Ela tentou evitar olhar para o peito nu de Nicholas, mas não eslava conseguindo. — Você não acha que é... bem, inadequado estarmos na banheira quente juntos? 

— Por quê? — perguntou ele com uma expressão vazia no ros­to. — Não estamos nus. — Ele deu de ombros. — Embora eu ad­mita que normalmente não use nada quando entro na banheira quente. 

Gail fechou os olhos e engoliu um suspiro. 

— Isso é mais do que eu precisava saber. 

— Apenas sente-se. 

Gail deu um suspiro e mergulhou de volta na água. 

— Por que você está fazendo isso? 

— Eu estou em dívida com você depois daquele coquetel hor­roroso — disse ele, voltando as mãos para o ombro dela. — Uma noite de folga desperdiçada. 

— Foi muito ruim — reconheceu ela. — Embora eu tenha gosta­do de conhecer Delores. 

— Aham — disse ele, continuando a massageá-la. — Então você é a JDM? 

— O que é uma JDM? 

— Jogadora do Momento. 

— Sim — disse ela, sorrindo com o acrônimo. — Tenho que contar essa para o Jonathan. Ele vai adorar. 

— Ele esteve lá esta noite? 

— Ele está sempre lá. É o capitão do time. 

— E ele quer mais do que amizade com você — disse Nicholas. 

Gail riu. 

— Essa é boa. Você está errado, nada a ver. Jonathan e eu somos amigos desde sempre. Bem, pelo menos desde o começo da faculdade. 

— Acredite em mim. Eu sei o que estou falando. Eu vi a ma­neira como ele olha para você — disse Nicholas. 

Gail parou para pensar no tom dele. Ele não estava brincan­do. Ela abriu os olhos e virou-se para olhá-lo. 

— Como ele olha para mim? 

— Como se quisesse levar você para a cama — disse Nicholas, com a voz baixa e os olhos cheios de segredos. 

A cabeça de Gail rodou diante da ideia de Nicholas querê-la na cama dele. Ela conteve um suspiro chocado. De onde tinha vindo aquele pensamento? Ela balançou a cabeça. 

— Eu não vi nada disso em relação a ele. 

— Talvez porque você não esteja procurando... — disse ele, tirando um fio de cabelo da bochecha dela. 

— Ou talvez simplesmente não pareça provável para mim. Eu não sou... 

— Não diga que você não é bonita. A beleza está nos olhos de quem observa — disse Nicholas. 

Gail revirou os olhos. 

— Está bem. Mas eu não sou sexy. 

O olhar dele fez uma lenta viagem pelo rosto dela, pairou sobre seus lábios por tanto tempo que ela os sentiu queimar e depois desceu até a ponta dos seios dela e mais abaixo. Gail sentiu os mamilos se enrijecerem e mergulhou mais fundo na água. 

Nicholas voltou a olhar fixamente para ela. 

— Isso é uma questão de opinião. 

O coração de Gail batia forte. Ela sentiu como se fosse se dissolver dentro da água borbulhante. Tentou engolir uma respiração profunda para clarear a mente, mas conseguiu apenas uma inspiração superficial. A intensidade sexual nos olhos dele remexeu os circuitos mentais dela, e por vontade própria a corpo dela se encostou no dele. Ela levantou a boca instintivamente. 

Ele abaixou a boca. 

Ela conteve mais uma respiração ofegante. Ela ia beijá-lo. Ela ia... 

Não! Alguma parte incontrolável de sua mente racional co­meçou a agir. Aquilo era loucura. Ela se forçou a recuar. 

— Você é muito bom — disse ela, desejando que a voz não soasse tão profunda. 

— O que quer dizer isso? 

— Quer dizer que estou começando a entender por que as mu­lheres se jogam aos seus pés. 

— Tenho minhas dúvidas se elas se jogam aos meus pés, mas adoraria ouvir por que você pensa assim. 

— Você seduz sem tentar. Está em seus olhos e em sua voz. Você apenas deixa escorrer de seus poros. Uma mulher se con­fundiria e acharia que você teria intenção de algo mais íntimo. — Gail enrijeceu a coluna, embora se sentisse como manteiga derretida. — Mas não eu. 

— Por que não você? 

Ela se levantou. 

— Porque seria o maior erro que uma mulher poderia cometer, acreditar que você quer somente a ela. Eu posso ser inexperien­te, mas isso não significa que eu seja burra. 

Ele se levantou lentamente e se pôs na frente dela. 

— Então o que você está dizendo é que você é totalmente imu­ne. — Um desafio obscuro brilhava nos olhos dele. 

Gail tinha a sensação de que havia acordado um leão que dormia. 

— Eu não disse que sou imune. Eu apenas disse... 

— Então se eu beijasse você — ele se aproximou — isso não a afetaria. 

Um alarme foi disparado dentro dela. 

— Eu também não disse isso. Eu apenas disse... 

— Vamos ver — interrompeu ele, e abaixou a boca até a dela."


Classificação:











Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...