sexta-feira, 11 de maio de 2018

Pobre Menina Rica - Melanie Milburne

Título Original:
His Poor Little Rich Girl
Copyright © 2011 by Melanie Milburne

Protagonistas:
Alessandro Vallini e Rachel McCulloch

Sinopse:


Dormir na rua nunca mais, garotinha rica?


Certa vez, Alessandro Vallini cometeu o erro de pedir em casamento a mimada princesinha Rachel McCulloch. A rejeição de Rachel o atingiu na alma, mas agora o jogo inverteu, pois o futuro dela está nas mãos do pobre rapaz que recusara. Ele necessita temporariamente de uma governanta, e ela, de dinheiro. Uma oportunidade perfeita para fazê-la ver o que perdera... A Rachel empobrecida se tornou alguém bem diferente da glamourosa socialite que Alessandro conheceu. Ele havia preparado uma armadilha colocando a si mesmo como isca, mas quem será a verdadeira vítima nesta teia de desejos?


Resenha:

Eu amoooo os livros da Melanie Milburne! Ela tem um vibe meio Lynne Graham, só que com mocinhos mais fofos, que não escondem tanto os sentimentos. Nós conseguimos identificar na leitura, mesmo que seja uma reflexão ou pensamento do mocinho, seus sentimentos reais e isso acaba sendo muito fofo. Esse não é um livro inesquecível, mas eu realmente consegui sentir a química entre o Alessandro e a Rachel. As labaredas de paixão. E eu adoro quando isso acontece. Até a parte sofrida, eu adorei como aconteceu. O fato do Alessandro ter uma vulnerabilidade. Outra coisa que eu gostei foi que ele não arquitetou uma vingança contra Rachel. Ele não a atraiu até ele para barganhar sexo por vingança, como na maioria dos livros. Ele só estava lá, curtindo uma fossa, devido a sua debilidade e de repente, ela apareceu em sua porta, o acusando de boicotar o seu trabalho, quando ele, na verdade, estava focado em algo muito mais importante. A "chantagem", que eu não considerei chantagem, era mais como um acordo que ela não podia resistir,  também, sem incluir sexo - sexo seria só se ela quisesse. E ela bem queria - também foi outro ponto positivo. Um ponto negativo foi a demora no desenvolvimento da história. Diálogos que duravam várias páginas. Isso foi chatinho. Mas é um livro que eu indico para passar o tempo. Dei quatro estrelinhas, principalmente pela parte final, porque até eles irem para Paris teve um pouco de enrolação.

Rachel era uma modelo de família rica que se encanta com o jardineiro da família, Alessandro, e eles começam um relacionamento. Mas o pai de Rachel tem outros planos para ela e a forçar a noivar com um parceiro de negócios. No dia de seu aniversário de 21 anos, quando Alessandro está pronto para pedi-la em casamento, Rachel anuncia seu noivado ferindo ferozmente os sentimentos de Alessandro. Anos depois, já falida, Rachel precisa de um investimentos em seus negócios e consegue um na Itália, país onde o agora, milionário, Alessandro vive. Após sofrer alguns boicotes ela vai até ele acreditando que ele está por trás de tudo e ao se reencontrarem, ainda que neguem, a química explode. Créditos para o casalzinho.


Ponto Alto: 

Rachel olhou para a boca de Alessandro, a boca que há cinco anos pressionava a dela e evocava um relâmpago de reação através de seu ser. O coração disparou e ela se perguntou se ele não podia senti-lo contra o peito. Seus lábios estavam ligeiramente secos, podia ver os recortes de cada contorno, o lábio superior era um pouco mais fino que o inferior e eram tão sensuais... diferentes dos dela, que eram igualmente cheios, macios por causa dos anos de batom e gloss. Ela o sentiu novamente assim que ele a tocou, seus lábios cobrindo os dela em um beijo que atirava rápidas flechas afiadas de sensação pelo corpo. Sua boca enlaçava a dela, a capturava, a amarrava em um beijo quente, erótico e carregado de uma paixão ardente. Ela o sentiu no modo como seu corpo estava deitado sobre o dela. O peito de Alessan­dro a pressionava, os músculos peitorais marcavam seus seios, o abdômen tenso comprimia sua barriga com uma excitação inconfundível. Ela sentiu a orgulhosa expan­são da virilidade dele, o pulso trovejante de seu sangue, o aumento de seus hormônios despertando cada poro de seu corpo feminino. 

Sentiu um impulso de desejo se iniciar dentro dela, uma necessidade que aumentava a cada movimento da­quela boca sobre a dela até que a consumiu totalmen­te. Quando a língua exigiu entrar pelo escudo de seus lábios, seu pulso disparou. Um poço incandescente de desejo rugiu dentro de seu âmago, fazendo com que sua coluna sentisse exatamente onde ela mais o desejava. Era vergonhosa a forma como estava quase implorando, mas ela não conseguia evitar. Alessandro havia desper­tado uma torrente de desejo que, agora desencadeado, fluía com vontade própria. Ela o arranhou com mãos gananciosas, segurando-o, os dedos cavando suas ná­degas, pressionando-o contra seu ponto de necessidade. O beijo se intensificou, quente, intenso e urgente, ainda mais exigente, o duelo de sua língua com a dele, um duelo apaixonado que a deixou sem fôlego e desespe­rada por mais. Ela sentia a ponta dos dentes dele arra­nhando o lábio inferior, uma carícia chocantemente pri­mitiva que fazia sua espinha relaxar e os dedos dos pés se curvarem. Ela usou seus dentes da mesma maneira, estimulada por um instinto tão antigo como o próprio tempo, possuindo-lhe lábios, chupando-os, puxando-os e mordendo-os de leve, de forma que evocava nele um gemido gutural e profundo. 

Ele ergueu a boca e olhou para ela com uma expressão indecifrável, mas pelo menos ela ouvia sua respiração, que era quase tão instável quanto à dela. 

- A mesma Rachel de sempre - disse ele. 

Rachel sentiu um terremoto de ressentimento em seu corpo. 

- O que você quer dizer com isso exatamente? - per­guntou ela. 

Os olhos de Alessandro fitaram sua boca antes de vol­tarem para seu olhar ardente. 

- Você não fica feliz até ter um homem sob seu con­trole, não é? - disse ele. - Você se diverte ao ver como facilmente sucumbem à tentação do seu corpo. 

Ela rangeu os dentes. 

- Saia de cima de mim. 

Ele lhe deu um sorriso irônico. 

-Não era isso que você estava comunicando alguns minutos atrás, mas exatamente o oposto, na verdade. 

- Bem, é o que estou comunicando agora - disse ela e se contorceu debaixo dele para ficar de pé. 

Ele se apoiou no cotovelo, para olhá-la tentando recuperar alguma ordem no cabelo e nas roupas amarrotadas. Ela lhe virou as costas, furiosa por ele a fazer se sentir uma prostituta barata quando foi ele quem a beijou... Ou não? Não gostava de pensar muito sobre isso. Suas bocas estavam tão perto, apenas um sopro de distância e depois alguém diminuiu a distância. Ele, ela ou ambos ao mesmo tempo? O beijo dele não deveria tê-la afetado tanto. Seu corpo não deveria ter saído do controle por desejo. Ela cruzou os braços, esperando aplacar a tempestade que ainda existia dentro dela. Sua pele formigava e parecia muito sensível, seus seios estavam rígidos e cheios, sua intimidade úmida e com a urgência de senti-lo. Como ele a reduziu a isso? Ela se transformava em uma devassa cada vez que ele chegava perto. Apesar dos anos que passaram, nada mudou.


Classificação:











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