quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Fantasia Real - Sheri Whitefeather - Os Barones de Boston 03

Título Original:
Sleeping With Her Rival
Copyright © 2003 by Harlequin Books S.A.

Protagonistas:
Flint Kingman e Gina Barone


Sinopse:

Ela sabia brincar como gente grande dentro da sala de reunião...

Mas será que Gina Barone havia encontrado um adversário à altura quando conheceu Flint Kingman? Contratado contra a vontade dela para desviar a atenção da imprensa de um possível escândalo envolvendo a empresa da sua família, Flint é considerado o profissional mais ousado e criativo no ramo de relações públicas. E sua ideia é fingir que ele e Gina estão vivendo um tórrido caso de amor! Impotente diante da determinação dele, Gina tinha apenas uma opção: embarcar na fantasia erótica de Flint, onde era ele quem dava as cartas...


Resenha:

Nossa! Que livro! Não sei nem como começar a descrevê-lo! Pelos primeiros livros, eu já gostava bastante da Gina e queria muito ler o romance dela, mas olha... que homem que arrumaram para ela! Coitada! Assim... de início, eu não suportei o Flint. SÉRIO! Que homem insuportável! Eu tive que fazer um esforço enorme e somente por causa do blog, para continuar página após página! Eu achei meio absurdo a forma como ele queria mandar nela e dizer até como ela deveria se vestir. Está certo que ele queria dar veracidade ao escândalo, mas olha... não gostei não. O fato de ele viver dizendo que não queria se casar com uma mulher de carreira também me irritou muito... até eu entender exatamente o porquê. Bem... e depois que eles dormem juntos, a coisa até que começa a melhorar consideravelmente! Para apenas não somente detonar o coitado, eu achei bem fofa a relação dele com a avó. E quando ele começa a se dar conta que se apaixonou, também fica fofo. Também não posso negar que els tinham química e o romance é beeeem hot! Dei Bom, porque do meio para frente, a coisa toda melhorou. Até minha implicância com o Flint.

A Baronessa Gelati, empresa da família de Gina, na qual ela trabalha como Relações Públicas, precisa urgentemente abafar o escândalo que se formou em torno do lançamento do Sorvete Sabor Maracujá, onde o sorvete foi adulterado e várias pessoas passaram mal ao prová-lo. Para isso, contratam o gênio das Relações Públicas, Flint Kingman. Claro que muito contra a vontade de Gina, que achava que poderia dar conta sozinha. Ele decide então, criar um romance fictício e muito caliente entre eles para dar outro osso a imprensa, ao invés do sorvete adulterado. Romance que passa a se tornar real, quando eles não conseguem esconder de ninguém, nem deles mesmos, a atração que os arrebata. Créditos pra Gina e para a avó do Flint.

Série "Dinastia: Os Barones" 
Ordem Cronológica

- Simplesmente Amor (Leanne Banks) - Nicholas Barone e Gail Fenton

- Doce Adormecida (Caroline Cross) - Gavin O´Sullivan e Coleen Barone
- Fantasia Real (Sheri Whitefeather) - Flint Kingman e Gina Barone
Admirador Secreto (Elizabeth Bevarly) - Matthew Grayson e Rita Barone
Paixão em Chamas (Barbara McCauley) - Shane Cummings e Emily Barone
A Bela e o Anjo Azul (Maureen Child) - Alex Barone e Daisy Cusack
A Cinderela e o Milionário (Katherine Garbera) - Joe Barone e Holly Fitzgerald
Medo de Amar (Cindy Gerard) - Daniel Barone e Phoebe Richards
Regra de Ouro (Kristi Gold) - Ashraf ibn-Saalem’s e Karen Rawlins
Apelo Selvagem (Anne Marie Winston) - Reese Barone e Celia Papaleo
Sedutora Particular (Eileen Wilks) - Ethan Mallory e Claudia Barone
Paixão Eterna (Metsy Hingle) - Steven Conti e Maria Barone

Pontos Altos:

"Não sabia quanto mais disso seria capaz de suportar. Desde o último encontro exaltado, haviam evitado um ao outro, mas ele finalmente ligara, insistindo que estava na hora de outra aparição em público. Sendo assim, ali estava ela, usando um vestido colante curto, e um par de saltos agulha que a deixavam quase dez centímetros mais alta. 

Comprara a roupa para se vingar de Flint. Sabia que a exibição de pernas o enlouqueceria, além do sutiã que quase empurrava os seus seios para fora do já generoso decote do vestido. 

E seria bem-feito para o cretino. 

Verificou o relógio. Afinal de contas, onde ele esta­va? Aquela não era uma noite para deixá-la esperando, ela já estava perigosamente perto de perder o controle, a fúria em seu íntimo transformando-se em um inferno ardente. 

Por que ele era tão fechado em se tratando de Tara Shaw? Por que se recusava a admitir se o relacionamento deles era real ou não?"

***

"Gina o estava levando à loucura. O cabelo, o vestido, o decote do qual ele não conseguia tirar os olhos. E, se mais algum sujeito viesse tirá-la para dançar, Flint teria de co­meçar a distribuir alguns sopapos. 

Ninguém, mas ninguém dava em cima de uma mu­lher sua. 

Tudo bem, talvez ela não fosse exatamente dele. Mas haviam aparecido juntos nas colunas sociais, e os tabloides já tinham-noticiado o caso dos dois, embora as fotos sensuais ainda não houvessem sido publicadas. 

Até onde o mundo sabia, Gina Barone era dele. 

Estava sentada do outro lado da mesa, no interior da boate na moda, sugando uma cereja marrasquino. 

— Acho que, agora, vou experimentar um desse Pink Lady — disse ela. 

Gina vinha entornando um coquetel após o outro. Co­meçara com um Midori Sour, passara para um Blue Hawaii, e acabara de tomar uma Tequila Sunrise. 

— Misturar bebidas não é uma boa ideia, Gina. 

— Estou no clima para experimentar novidades. 

— Você já está praticamente bêbada. 

Com um movimento brusco da cabeça, ela jogou os cabelos para trás. 

— Não deveríamos estar dando um espetáculo por toda a cidade? 

Eu criei um monstro, Flint pensou. Um monstro alto, esbelto e de salto alto. 

— Talvez seja melhor você comer alguma coisa. 

Ele empurrou um prato para ela. 

Gina pegou uma casca de batata torrada. Após prová-la, fez cara de surpresa. 

— É picante. 

Engolindo o que estava na boca, tomou outro gole da bebida e ficou de pé. 

— O que você está fazendo? — perguntou ele. 

— Vou mostrar para você como estava ardida. 

Em uma fração de segundos, ela se postou entre as per­nas dele e envolveu-lhe o pescoço com os braços. Estava cara a cara, mas não exatamente boca a boca. 

Flint expirou violentamente. Seu sangue ferveu. Os músculos da barriga se contraíram em expectativa. 

Ela passou a língua pelos próprios lábios, fazendo com que ele quase explodisse. 

— Vai me beijar ou não? — perguntou, amaldiçoando-se pela fraqueza, e pelo voraz desejo que sentia por ela. 

Gina roçou a boca na dele em gentil provocação. Flint desconfiava que metade das pessoas na boate estivesse observando, o que só fez deixá-lo mais excitado. Queria que todos soubessem que a princesa do gelo era sua. 

— Primeiro tem de me contar a sua fantasia mais secreta e íntima — disse ela. 

Flint prendeu a respiração. Seria ela tão assanhada na cama? 

— Tenho um fetiche com mel. 

— Minha nossa. — Ela o fitou com uma expressão sen­sual. — E o que mais? 

Ele deslizou as mãos pela cintura dela e quadris abaixo, fascinado com cada curva. 

— Mulheres com saias curtas. — Ele ergueu um pouqui­nho o vestido. — Sem calcinha. 

— Quer que eu tire a minha calcinha para você, Flint? 

Ah, sim, e como queria. 

— Aqui? Agora? 

Ela riu e mordiscou-lhe a orelha. 

— Só se você abaixar o zíper das suas calças para mim. 

Era loucura. Aquela incrível atração ousada. Eram tão bons juntos. Tão bons. 

Gina por fim o beijou. Cobrindo-lhe a boca com a sua e sugando furiosamente. Ele devolveu o beijo. Tinha o gosto de tequila, rum e licor de melão. 

E pimentas. Ele podia sentir o gosto das pimentas me­xicanas da batata torrada. 

Ela recuou. 

— Ardida, não é? 

Muito. 

— Será que se ajoelhará novamente para mim, Gina? 

Ela ergueu as sobrancelhas. 

— Aqui? Agora? 

Não. Quando estivessem a sós. Quando a tivesse ape­nas para si. 

Tomado de um medo súbito, Flint fitou Gina no fundo dos olhos. 

Que Deus o ajudasse, pois queria Gina toda só para si. E não apenas para sexo sem compromisso. Subitamen­te, ansiava por algo mais profundo, algo substancial, algo para preencher o vazio. 

E isso o apavorou. 

Ela não estava apenas despertando a sua libido, estava acessando a sua necessidade de segurança emocional. 

— E então, me quer de joelhos? — perguntou ela. 

— E por que não? — Ele tentou dar a impressão de tranquilidade, tentou manter a voz firme. — Aposto que sairá nos jornais. 

Ela lançou um sorriso sedutor para ele. 

— Acho mais provável que sejamos presos. 

— É, mas parar na cadeia sem dúvida gerará um pouco de publicidade extra. 

Ele a abraçou com mais força, puxando-a mais para perto. 

— Isso é divertido — falou Gina. 

— O quê? Nós nos agarrarmos em público? 

— Não. Torturá-lo. 

O vazio retornou. Ainda maior. Maldita fosse. 

Ele deveria ter sabido. A diabinha só quisera fazê-lo so­frer. Transformara a atração mútua em um joguinho cruel. Talvez realmente tivesse gelo circulando nas veias. 

Ela se libertou dos braços dele. 

— Acho que vou tomar aquele Pink Lady, agora. 

Tudo bem. Ela que ficasse bêbada. Por que ele haveria de se importar? Esse romance fajuto logo terminaria mes­mo. E ele poderia encontrar outra mulher para substituí-la. Alguém sincera. Alguém boa. Alguém capaz de tirar Gina Barone de sua cabeça."

***

"Flint levou Gina até o sobrado, para que ela pudesse ar­rumar uma mala com roupas e artigos femininos. Um re­pórter de tocaia do lado de fora do prédio fez perguntas sobre a fita de sexo que, supostamente, haviam gravado, mas eles se recusaram a comentar. 

Assim que adentraram o sobrado, Flint seguiu para as escadas, mas Gina virou-se na outra direção. 

— Vamos tomar o elevador — disse. 

— Tudo bem. 

Ele se postou ao seu lado, quando ela apertou o botão. 

— E então, você espalhou ou não o rumor? — pergun­tou Gina. 

Ele sabia que ela estava se referindo à fita de sexo que o repórter mencionara. 

— Posso ter espalhado. 

— Flint? 

— Tudo bem, eu espalhei. Bem, não eu pessoalmente, mas veio do meu escritório. 

Ela lhe lançou um sorriso provocante. 

— Você é um cachorro. 

— Ei, não posso fazer nada se esse é o meu trabalho. 

A porta sanfonada do elevador se abriu, e eles o aden­traram. 

— Há uma câmera de segurança aqui — informou ela. — Puxa, quem sabe não devamos fazer amor? 

Ele olhou ao redor, mas não avistou nada que lembras­se uma lente. 

— Onde fica? 

— Eu estava brincando. 

— Quem está sendo cachorra agora? Sabe como eu fico excitado em elevadores. 

Chegaram ao quarto andar, mas nem Flint e nem Gina fizeram qualquer menção de deixar o recinto. 

— Muito excitado? — perguntou ela. 

Um arrepio percorreu-lhe a coluna. 

— Você não faz ideia. — Embora ela estivesse usando um vestido um tanto ou quanto conservador, as botas até a altura do joelho já eram o suficiente para lhe despertar a imaginação. — Está usando meia-calça, Gina? 

Ela sacudiu a cabeça e o olhar dele percorreu cada cen­tímetro do seu corpo. 

— Está usando calcinha? 

Ela mordeu nervosamente o lábio inferior, e o gesto ino­cente só fez excitá-lo ainda mais. 

— Estou — respondeu Gina. — Estou usando calcinha. Quer saber a cor? 

— Não. — Ele se adiantou, encostando-a na parede do elevador. — Quero que a retire. 

Sem tirar os olhos dele, enfiou a mão para debaixo do vestido e removeu a peça de tecido fino, depositando-a na bolsa. 

Mas que organizada!, Flint pensou. Tão sedutoramen­te polida. 

Incapaz de esperar outro segundo, ele a beijou. O apartamento dela ficava a apenas alguns metros de dis­tância, mas ele não tinha qualquer intenção de estragar a fantasia. 

Enquanto ela gemia de encontro à sua boca, ele lhe desabotoou o casaco, de modo a poder puxá-la mais para perto, para que pudesse lhe sentir o coração batendo de encontro ao seu. 

Fitando-a nos olhos violeta, Flint desabotoou a calça, e, quando ela empurrou a cueca para baixo e o acariciou, fogo líquido pareceu percorrer suas veias. 

Desesperado, ele arregaçou o vestido até os quadris de Gina. 

E, em seguida, fizeram amor."

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