terça-feira, 17 de julho de 2012

Herdeira da Lição - Kate Hewitt

Título Original: 
Zoe´s Lesson
Copyright © 2010 by Harlequin Books S.A.

Protagonistas:
Max Monroe e Zoe Balfour

Sinopse:


Todos comentavam sobre Zoe Balfour, a herdeira ilegítima! Ela viajara para Nova York a fim de descobrir mais sobre sua família biológica, e permitiu-se uma ousadia: passar a noite ao lado de Max Monroe, um homem desconhecido. Apesar de seu intenso charme, ele vivia um drama: estava perdendo a visão! Por isso, preferia se isolar do mundo. Mulheres e crianças não faziam parte de seus planos. Como Zoe, uma socialite mimada e agora grávida, conseguiria abrir o coração de um homem que corria o risco de jamais ver o próprio filho?


Resenha:

Eu levei quase um mês para conseguir terminar esse livro! Nossa! Não acho outra palavra para defini-lo, senão entediante. Meu Deus! Quando terminei a última palavra, quase ajoelho e dou graças aos céus por ter conseguido chegar ao fim. Sim! Eu poderia ter largado ele desde a segunda página, mas como estou com o firme propósito de ler inteirinha a série das irmãs Balfour, me mantive firme e fui até o fim. Eu não sei dizer o que foi mais chato, mas creio que foi a narrativa que ficou muito massante, cansativa. A história, em si, tinha tudo para ser boa, imaginem: Um mocinho cego, a mocinha que acaba de se descobrir ilegítima, uma noite de amor no meio findando numa gravidez. Ingredientes mais que conhecidos de ótimos livros. Não quando se inclui que a mocinha passa a noite com o mocinho e não só a noite como 2/3 do livro sem saber que o cara era cego. E detalhe: Andava com ele para cima e para baixo, ele cozinhava para ela, andava com passos medidos, mas nunca tropeçou em nada. E ela nunquinha percebeu que ele era cego. Achei isso, sei lá, no mínimo, estranho. Achei que a mocinha tinha um excesso de autopiedade além do sustentável, já que apesar de ser rejeitada pelo verdadeiro pai, sua família de criação, os Balfour, nunca deixaram de apoia-la, e mesmo assim, ela se achava "a rejeitada das rejeitadas".Um saco! Além de ser uma falta de consideração com o pai que a criou. Dei Péssimo!



*** Série Noivas Balfour ***

1- Herdeira do Escândalo – Michelle Reid
2- Herdeira do Orgulho- Sharon Kendrick
3- Herdeira da Inocência – Índia Grey
4- Herdeira da Sedução – Kim Lawrence
5- Herdeira da Lição- Kate Hewitt
6- Herdeira do Segredo- Carole Mortimer
7- Herdeira do Infortúnio- Sarah Morgan
8- Herdeira do Despertar- Margaret Way


Pontos Altos:

A casa de praia estava silenciosa, a escuridão rompida pelo luar, vazios todos os aposentos em que entrava. Zoe percebeu que nem mesmo sabia se ele já voltara da festa. Mesmo assim, procurou por ele, embora não soubesse o que dizer, o que ele estaria disposto a ouvir.
Finalmente o encontrou onde deveria tê-lo procurado em primeiro lugar... na praia. Estava sentado na areia, os braços abraçando os joelhos erguidos, as ondas se quebrando aos pés dele. Zoe hesitou sobre uma duna, sem saber como agir, o que dizer.
Tentou imaginar o que Max estaria sentindo agora; perguntou-se o quanto do céu estrelado podia ver. Seu coração apertou, não com pena, mas com admiração; era um homem tão corajoso.
Adiantou-se e se sentou ao lado dele em silêncio, e por um longo momento nenhum dos dois falou.
— Vim encontrá-lo porque não acredito que realmente pense tudo aquilo que me disse.
Max, não respondeu por um longo momento e ela esperou, tensa.
— Que coisas? — A voz era baixa e dolorosa, e Zoe sentiu dor também.
— Aquilo sobre eu ser uma socialite vazia que ficaria entediada, lembra-se?
— Eu me lembro.
Zoe respirou fundo; aquilo era mais difícil do que presumira. Max não a ajudaria em nada e seu perfil à luz da lua era duro e áspero.
— Não ficarei, sabe, não ficaria, se você me desse a oportunidade. — A voz era suave, mas Max continuou calado: — Quando você disse aquelas coisas, doeu demais porque... Porque sempre acreditei que era assim. Não pude suportar a ideia de alguém acreditando naquilo também... Alguém que eu amo.
Max deixou escapar um som áspero, alguma coisa entre uma risada e um soluço.
— Não, Zoe...
— Eu preciso — disse apenas — estou tentando mudar, ser forte e não vou embora sem tentar, Max, sem lhe dizer tudo.
— Vai apenas tornar as coisas mais difíceis.
— Por quê? — Estendeu a mão e lhe tocou o braço, ansiosa pela proximidade, a conexão, mesmo se fosse tão pequena. — Por que tem que ser difícil? Amo você, Max, amo o homem que passei a conhecer quando deixa cair as barreiras...
Ele balançou a cabeça.
— Não...
— E acredito que também me ama — continuou Zoe, a voz um sussurro. Ele não respondeu e os dedos dela se apertaram no braço dele. — Estou errada? — Ele apenas balançou a cabeça; não conseguia falar. — Diga-me, Max — exigiu — diga que não me ama. Diga-me que acredita em todas as coisas que disse antes, que sou vazia... —A voz se quebrou; isto era tão apavorante, pior do que quando enfrentara seu pai biológico. Este era o grande risco para seu coração, sua vida, seu amor, e esperou, observando-o; cie não se moveu.
Por favor, não se afaste de mim.
Max cobriu o rosto com as mãos, os dedos nas têmporas.
— Não posso. — E ela respirou, aliviada. Max deixou as mãos caírem e olhou para ela, sua expressão tão desesperada que ela gelou, apesar da esperança que nascia.
— Não posso, Zoe, mas queria poder.
Enquanto falava, as mãos dele lhe circularam a cintura, puxando-a para ele. Zoe não resistiu, a cabeça caindo para trás quando os lábios dele tomaram os dela de novo e de novo, numa dança desesperada das bocas e lábios e línguas e dentes, uma união furiosa, mas linda, ambos ansiosos pelo contato.
— Devia deixar que vá embora — murmurou contra a boca de Zoe, enquanto a beijava com a mesma fome que a tomava, os dedos dela mergulhados em seus cabelos, seu corpo se amoldando ao dele, as pernas misturadas enquanto caíam deitados na areia, as bocas mais uma vez se encontrando. — Devia deixar que vá embora — repetiu Max entre beijos.
Zoe lhe empalmou o rosto, a voz tão áspera como a dele:
— Por quê?
Max suspirou profundamente e aquele momento maravilhoso, de esperança, foi estraçalhado. Zoe se sentiu furiosa consigo mesma; ele a estava beijando; por que tivera que fazer perguntas?
— Porque nunca poderá haver nada entre nós.
— É um pouco tarde para isto.
Max se afastou e se sentou, e Zoe também. .
— Estou falando sério, Zoe, não posso lhe dar a vida que quer, não posso ser o marido de que precisa.
Zoe sentiu uma fisgada de raiva.
— Isto está começando a parecer um refrão bem conveniente. Max virou a cabeça e pareceu estar tentando vê-la. O coração dele, pensou Zoe, era tão cego como seus olhos.
— Do que está falando?
— Você não sabe o que quero, Max, do que preciso. E não é você que decide se pode ou não me dar o que quero.
Ele suspirou, um som triste, e a raiva de Zoe desapareceu, deixando um desespero muito pior.
— Sabe o que mais odeio sobre ser cego? — perguntou, e Zoe apenas balançou a cabeça. —A sensação de impotência. Experimentei-a uma vez e nunca pensei que teria de experimentá-la de novo. Ela me aterroriza.
— Quando...?
— Quando meu avião caiu em combate. — Deu uma pequena risada sem humor. — Dezenove anos atrás, metade de uma vida, e ainda não consigo superar. É patético.
— Não...
— Fomos capturados — cortou Max — os cinco, quatro homens e uma mulher. Jack, nosso piloto, ficou ferido demais e morreu enquanto nos levavam para a prisão. Os outros estavam feridos, mas estáveis. Eu era o mais saudável, o mais capaz de responder às perguntas.
Zoe congelou.
— Quer dizer...
— É padrão. — Ele evitou a solidariedade que ela parecia prestes a oferecer. — Somos preparados para isto, esperamos isto. Afinal, é uma guerra.
— Mesmo assim...
— Não há justificativa para o abuso — disse ele, concordando com ela, embora não tivesse dito nada. — Mas pensei que estava preparado, não imaginei que me entregaria.
— Oh, Max. — Foi só o que pôde dizer; não tinha palavras.
— Eles me mantiveram vendado o tempo todo, não podia... — Parou, os músculos do pescoço se movendo, o suor lhe cobrindo a testa. — Depois de algum tempo, não consegui mais suportar. Pensei que poderia... pensei que estava... — Balançou a cabeça e soltou uma respiração longa e trêmula. — Louco, insano. Parecia que não sabia mais quem eu era. Não conseguia me lembrar de como era... ver, sentir. — Zoe estendeu a mão e lhe tocou o braço de novo; para seu alívio e alegria, ele não a afastou. Percebeu que não parecia consciente do toque dela. — Não respondi às perguntas, continuei forte, me senti orgulhoso de mim mesmo. — O desdém voltou, voltado todo para si mesmo. — Então eles começaram com os outros. Não sei o que fizeram, apenas ouvi... E então lhes disse tudo. Nem me lembro do que disse. Falava como um idiota, tropeçando nas palavras para lhes dar as informações de que precisavam. Teria vendido minha própria mãe. E vendi minha alma.
— Então você não foi o primeiro a sentir isto — disse Zoe, calma. — Milhares de homens e mulheres reagiram como você e ninguém os culpa por isto. Max, você foi torturado...
— Não. — Ergueu uma das mãos, afastando-a e silenciando-a, embora ela ainda o tocasse. — Não tente me justificar ou me absolver, Zoe. Muita gente tentou, médicos, psicólogos, companheiros de armas, amigos. Até mesmo os membros da tripulação. Sabe que todos nos salvamos, menos Jack? Eles me disseram que compreendiam, que teriam feito a mesma coisa no meu lugar, como se isto tornasse a coisa melhor — disse a palavra com desprezo. — Foi por isto que deixei a força aérea. Uma dispensa honrosa, por causa de ferimentos de guerra, mas a realidade é que não houve honra nenhuma. Não conseguia manter a cabeça erguida, não conseguia nem me olhar no espelho.
Zoe se perguntou o quanto Max se condenara. Suspeitava que mais do que qualquer outra pessoa. Então viu que estava errada com suas palavras seguintes:
— Meu pai me viu como eu realmente era, um covarde. — Sorriu, amargo. — Não nos falamos desde que deixei a força aérea. Ele lutou no Vietnã e foi também um prisioneiro de guerra. Ele não... — Parou e apenas balançou a cabeça. Zoe nada disse, apenas continuou a tocá-lo, oferecendo-lhe conforto e compaixão em silêncio. — Assim, você compreende por que não podemos ficar juntos. — O tom era final.
A mão de Zoe ficou imóvel no braço dele; sentiu-se gelada, sem mais esperança.
— Não aceito nada disso, Max, você está tentando me afastar porque é assim que se protege. Tem medo de se ferir.
— Agora você é alguma espécie de psicanalista?
— Não, falo por experiência, também tive medo. E ainda tenho.
Max ficou calado por um longo tempo e, quando falou, não havia mais raiva e desespero em sua voz, apenas uma tristeza cansada que alarmou Zoe mais do que qualquer outra coisa.
— Zoe, o mês que passei como refém... vendado... Foi o pior da minha vida. Pensei que o havia esquecido quando deixei a força aérea. Dediquei todo o meu tempo e meus pensamentos na construção do meu negócio e até mesmo voltei a voar. Quando tive o blackout de novo pilotando e o avião caiu, fiquei chocado. Havia a dor, é claro, mas também a volta das lembranças de quando caímos em combate. E então o diagnóstico... era como reviver tudo, a queda seguida pela escuridão, pela cegueira. E só o pensamento de ficar completamente cego, como antes, de me sentir tão impotente... Me apavora. — Olhou para ela com honestidade desesperada. — Jamais queria estar numa posição assim e não permitirei que ninguém seja prejudicado por minha incapacidade de novo.
Ele parou e voltou o olhar para o mar, deixando Zoe nas garras da fúria, do desespero e de um desejo irracional de tomar Max nos braços e beijá-lo até que ele perdesse os sentidos e esquecesse aqueles motivos que o afastavam dela.
— Compreendo — disse finalmente. — Então seu desejo de me proteger de sua impotência é o que o impede de se envolver na minha vida, na vida do nosso bebê? — Max virou a cabeça para olhá-la pela visão periférica, mas nada disse. — Foi por isto que me trouxe aqui, para me contar que não pode se envolver?
— Eu tive a esperança...
— Oh? — cortou Zoe; a fúria estava vencendo o desespero. — E o que o fez mudar de ideia?
— Tudo, tudo é difícil. — Deixou escapar uma pequena risada. — Quer saber o que é uma tortura?
— Não particularmente...
— Ir à cidade com você. Cada segundo foi um inferno.
— Lamento que minha companhia seja tão desagradável.
— Não quero dizer estar com você...
— Sei que não quer, mas no fim é a mesma coisa, não é? Porque vai deixar sua maldita auto piedade impedi-lo de ser feliz, de sermos felizes.
— Não posso ser um marido adequado para você, Zoe! — O tom era de extrema angústia. — Não posso ficar de lado e ver... Ou não ver quando alguma coisa terrível acontecer. E alguma coisa acontecerá algum dia e fracassarei com você, com nosso filho. Pensa que posso me arriscar, viver com esta perspectiva?
— Sou uma prisioneira de um exército inimigo? Estou amarrada, amordaçada? Não, isto não é uma guerra, Max. Você pode ser cego, mas está longe de ser impotente.
— Haverá coisas que não poderei fazer...
— E haverá coisas que não poderei fazer. Já lhe disse que não sei cozinhar.
— Não brinque com isto! — A voz de Max era baixa e furiosa. — Pode pensar que conseguirá lidar com isto, Zoe, pode se ver como algum tipo de maldita Florence Nightingale, mas não será assim. Está preparada para suportar a vida que tenho que...
— O quê? Viver como um recluso? A cegueira o impede de interagir com a sociedade? Vai começar a juntar jornais e gatos também?
— Pare com isto.
— Não, pare você com isto, pare de sentir tanta pena de si mesmo, Max. Conheço os sinais porque os vivi. Depois que os jornais publicaram a história do meu nascimento, fui tomada pela auto piedade. Pobre Zoe, que nunca conheceu sua mãe. Pobre Zoe, que jamais sentia que pertencia a alguma coisa ou a alguém. A tola, a que não era gêmea, a órfã. Suponho que deixei que isto fosse minha justificativa para meu péssimo comportamento durante anos. Deixei que isto fosse o motivo por que nem mesmo tive um motivo, porque me deixei levar pela vida sem pensar num propósito maior. — Max tentou dizer alguma coisa, mas Zoe não permitiu, precisava dizer aquilo: — E, quando fiquei grávida, quase me deixei bancar a pobre vítima mais uma vez. Mas então percebi que um bebê foi a melhor coisa que jamais me aconteceu. Não porque quero um acessório da moda, mas porque encontrei um propósito. Quero amar e formar esta pequena vida, guiar-lhe os passos e lhe dar forças. Quero que conheça meus erros para não cometê-los. Quero ser uma mãe, e mães não têm o direito de ficar por aí com pena de si mesmas, e pais também não.
— Não sou... — começou Max, e parou, então continuou: — compreendo como encara tudo isto, mas é um ponto de honra para mim, Zoe. Fracassei com diversas pessoas antes, especialmente com Diane.
— Lamento, Max, mas não pode deixar um episódio isolado do passado... por maior que tenha sido... Definir toda a sua vida. Não pode arruinar seu futuro, Max, nosso futuro.
— Não temos um futuro, não podemos ter.
Zoe olhou para ele; queria gritar, puxar os cabelos, fazer birra como uma criança. Mas então o impulso a abandonou e se sentiu vazia e derrotada. Não havia como argumentar com Max, estava irredutível e não mudaria. E compreendeu que não conseguiria, podia apenas mudar a si mesma.
Levantou-se lentamente, o corpo doendo, e ficou parada atrás dele, observando as linhas rígidas do corpo dele com uma nova calma, sem paixão.
— Só uma pergunta: — a voz era tão calma como se sentia — você me ama?
Ele não respondeu; ela se virou e começou a andar de volta para a casa, para longe de Max. Só quando chegou à trilha entre as dunas é que ouviu a resposta dele:
— Sim.

Max Monroe não viria à Inglaterra para encontrá-la, e mesmo se viesse, não andaria pela trilha. Viria na sua maldita limusine.
No entanto, quem era? Zoe se levantou, o coração disparado. A figura se aproximava e havia alguma coisa maravilhosa sobre seus passos lentos e deliberados. Zoe deu alguns passos em direção à figura, a mão estendida como em súplica... E então parou.
 Podia ver agora que era Max, e soube que esta era uma jornada que ele tinha que fazer sozinho. O caminho era cheio de obstáculos e estranho, amedrontador. Mas ele caminhava. Quando chegou perto o bastante para ela lhe ver o rosto, percebeu que estava sorrindo e deixou escapar um pequeno grito de alegria.
Max parou a poucos passos dela.
— Sinto cheiro de rosas.
— Elas estão abertas, por toda parte...
— Não, é água de rosas, é você.
— Na verdade, é meu xampu.
— Pensei que era.
Ficaram em silêncio, em pé, e Zoe sentiu as palavras crescerem dentro dela, prontas para sair. Você veio e me encontrou, amo você. Mas segurou-as e esperou que Max falasse.
— Desculpe por fazê-la sofrer tanto.
Ela riu, radiante.
— Desculpas aceitas.
— Não devia ser fácil assim.
— Eu lhe disse antes... Não precisa ser difícil.
— Suponho que é disto que tenho medo, de ser difícil demais... para mim.
— Estarei com você.
— Não quero fracassar, não quero falhar com você.
— Não vai, Max, porque você me ama. Podemos ser fortes juntos.
— Pensei que a tinha mandado embora para protegê-la, que estava fazendo a coisa honrada. Mas você estava certa, Zoe, era medo. Estava com medo, e ainda estou.
— Eu também estou, está tudo bem.
— Foi um inferno chegar aqui. — Sorriu, debochando de si mesmo. — Fiz o caminho mais difícil, para me testar. O metrô, 0 aeroporto, então o ônibus para a aldeia Balfour. Andei o resto do caminho.
Ela riu, incrédula.
— Você realmente gosta de se castigar. Poderia pelo menos ter pegado um táxi para o aeroporto.
Ele riu e, de repente, maravilhosamente, tomou-a nos braços, mergulhou o rosto nos cabelos dela. Os braços de Zoe o enlaçaram, adorando a força familiar.


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